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Cecafé e IBI debatem a criação de índice logístico mensal para mitigar entraves nas exportações

Objetivo é aprimorar atuais indicadores



Foto: Pixabay

Objetivo é aprimorar atuais indicadores levantados pelo Cecafé e criar novos índices mensais, envolvendo todos os segmentos exportadores, para obter informações mais acuradas sobre a infraestrutura brasileira e possibilitar sua estruturação;

Com apoio do Observatório do IBI, pretende-se, por meio da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, desenvolver políticas públicas que mitiguem gargalos logísticos e gerem um cenário mais adequado ao comércio exterior brasileiro

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), representado pelo diretor técnico, Eduardo Heron, e pelos membros de seu Comitê Logístico, Hamilton Sá (Cofco), Jackson Rocha da Silva (Unicafé), Rogério Fugazza (ofi) e Ronald Pires de Moraes (Cooxupé), reuniu-se com o gerente do Observatório do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI), Bruno Pinheiro, para discutir uma proposta de aprimoramento dos indicadores logísticos e a criação de índices para monitorar os entraves nas exportações de café.

Segundo Heron, o objetivo é ampliar e alinhar uma base de informações junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e outras fontes públicas de dados, por meio do observatório do IBI. “A ideia é trabalharmos em conjunto para a elaboração de um indicador para avaliar quais são os entraves nas exportações de café, de maneira a ter uma informação mais acurada e estruturada, visando buscar políticas públicas para melhorar o desempenho das exportações de café”, explica.

Ele recorda que o Cecafé já realiza um levantamento mensal, o Boletim Detention Zero (DTZ), desenvolvido em parceria com a ElloX Digital, cujos dados atualizados a entidade apresentou na reunião com o IBI. “O gerente Bruno Pinheiro, com conhecimento desses números que apuramos e sua experiência, propôs que se faça, junto com outras bases de informações de portos, como o anuário da ANTAQ, um trabalho integrado para que haja uma visão real do que acontece nos portos brasileiros”, revela.

O diretor técnico do Cecafé completa que o intuito é iniciar o trabalho com café, por já haver os dados apurados pela entidade, mas a proposta é ampliar os indicadores a outros setores para que realmente haja informações que possibilitem a implementação, através do IBI e da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, de políticas públicas que venham a mitigar os gargalos logísticos e gerar um cenário mais adequado para o comércio exterior brasileiro.

“Tendo como referência o trabalho de levantamento que já realizamos com as empresas exportadoras de café, através do Boletim DTZ, a ideia agora é fazer um refinamento, apurar dados e informações de outros setores, para realmente criar um indicador mensal completo, um índice que possa proporcionar, mês a mês, uma reflexão sobre os problemas logísticos e buscar políticas efetivas que venham a reduzir esses riscos logísticos”, comenta Heron.

Nesse contexto, ele destaca que o Cecafé vem contando com importantes apoios, como do IBI e da Logística Brasil, no desenvolvimento de um trabalho institucional, com foco em logística, através de mediações de encontros com parlamentares e autoridades públicas, com o objetivo de fomentar políticas voltadas à melhoria na logística-portuária e a condições adequadas para os usuários de carga.

“Temos realizado colaborações mútuas em diversas iniciativas com foco na logística e esperamos, com essa parceria com o IBI, refinar esses indicadores e obter mais informações sobre os desafios logísticos e portuários no Brasil”, conclui.

Como encaminhamento da reunião, o Cecafé fará um trabalho de refinamento dos dados levantados pelo Boletim DTZ, junto com o comitê coordenador logístico da entidade, e voltará a se reunir com o IBI para avançar na elaboração desses indicadores.

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