Mercado do milho oscila entre os estados
Preços do milho no Paraná seguem entre estabilidade e queda

Vendas intensas a cooperativas pressionam preços do milho no Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “As negociações seguem travadas, com compradores tentando alinhar os preços à paridade de exportação, mas enfrentando forte resistência dos vendedores. Para maio, os pedidos variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca no interior do estado. As referências apontam R$ 69,00 em Santa Rosa e Ijuí; R$ 70,00 em Não-Me-Toque, Marau, Gaurama e Seberi; R$ 71,00 em Arroio do Meio e Lajeado; e R$ 72,00 em Montenegro”, comenta.
O mercado de milho em Santa Catarina segue em ritmo lento, com os produtores ainda focados na colheita da soja, o que diminui a oferta de milho e limita as transações. “Se mantém os valores de R$ 72,00 para entrega em agosto com pagamento em 30/09 e de R$ 73,00 para entrega em outubro com pagamento em 28/11. As cooperativas locais seguem pagando R$ 69,00 em Papanduva, R$ 70,00 em Campo Alegre e R$ 71,00 para o oeste do estado e a região serrana”, completa.
Preços do milho no Paraná seguem entre estabilidade e queda. “Nos Campos Gerais, o milho disponível para pronta entrega segue cotado em torno de R$ 76,00 FOB, embora alguns vendedores ainda testem preços próximos de R$ 80,00. Para entrega em junho, com pagamento previsto para o final do mês, os negócios giram em torno de R$ 73,00 CIF
indústria”, indica.
O mercado segue lento em Mato Grosso do Sul, com queda acentuada em Dourados. “Os preços recuaram em diversas praças, com destaque para Chapadão do Sul e São Gabriel do Oeste, onde a saca foi negociada a R$ 56,00. Em Ponta Porã e Sidrolândia, o milho apareceu a R$ 58,00, enquanto Maracaju registrou cotação de R$ 59,00. Já em Dourados, Campo Grande e Caarapó, o valor se manteve em R$ 60,00.. Apesar da retração nos preços, o mercado segue em compasso de espera, com foco na evolução da colheita da segunda safra, que deve começar a ganhar ritmo nas próximas semanas”, conclui.