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Mercado abre misto: trigo em alta, soja em queda

No mercado interno, o trigo paranaense recuou 0,13%



No mercado interno, o trigo paranaense recuou 0,13% No mercado interno, o trigo paranaense recuou 0,13% - Foto: Agrolink

Segundo informações da TF Agroeconômica, o trigo abriu o dia com leve alta em Chicago, puxado pelas más condições das lavouras de primavera no norte das Grandes Planícies dos EUA e pelo excesso de umidade no sul do país, que pode atrasar a colheita das variedades de inverno. No entanto, o avanço é limitado pela boa perspectiva de produção na União Europeia, na região do Mar Negro e pelos elevados estoques da Austrália. 

No mercado interno, o trigo paranaense recuou 0,13%, cotado a R$ 1.536,04, enquanto no Rio Grande do Sul caiu 0,60%, para R$ 1.354,45. Nos mercados vizinhos, o trigo argentino FOB julho está entre US$ 228 e US$ 232, a soja em Assunção subiu para US$ 352,46 e o milho no Paraguai é negociado a US$ 165 em San Pedro e US$ 180 no Oeste do Paraná.

“O trigo está sendo negociado em leve alta nos mercados americanos, influenciado pelas más condições das safras de trigo de primavera no norte das Grandes Planícies e pela previsão de umidade excessiva para o sul dos Estados Unidos, onde pode desacelerar o ritmo da colheita de variedades de inverno”, comenta.

A soja opera em leve queda em Chicago, pressionada pela desvalorização do óleo e pela falta de notícias que estimulem a demanda, especialmente da indústria de biocombustíveis. Além disso, pesam sobre o mercado a entrada da safra sul-americana e as boas condições climáticas nos EUA. As incertezas sobre tarifas comerciais entre EUA e China também aumentam a cautela. No Brasil, a saca no Paraná está cotada a R$ 128,18, queda de 0,24% no dia.

“Nesse contexto, a soja está sendo negociada em leve baixa nesta manhã em Chicago, novamente pressionada pela queda do preço do óleo, o que amplia a reação negativa dos traders à falta de notícias que impulsionem a demanda por esse produto por parte da indústria de biocombustíveis”, completa.

Já o milho tem leve alta em Chicago, sustentado pelo bom ritmo das exportações e por preocupações com excesso de chuva que pode atrasar o plantio no leste do cinturão agrícola americano. Contudo, a colheita da safrinha brasileira, que começa nas próximas semanas, deverá limitar os ganhos internacionais. No mercado interno, o milho segue pressionado, com a cotação do CEPEA em R$ 69,17, queda de 0,36% no dia e expressivos 13,68% no mês.

“O milho está sendo negociado em leve alta em Chicago, devido a algumas pequenas compras em promoção por parte dos investidores após as recentes quedas. O bom ritmo das exportações 24/25 e a possibilidade de que o programa inicial de plantio na extremidade leste do cinturão soja/milho não seja concluído devido ao excesso de umidade estão sustentando os preços”, conclui.
 

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