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Manejo no pré-plantio reduz pressão de invasoras na soja

Controle inicial de daninhas impacta produtividade da soja



Foto: Pixabay

Os produtores brasileiros de soja avançam no planejamento da próxima safra, que começa em setembro. O manejo de plantas daninhas antes da semeadura, conhecido como dessecação pré-plantio, é considerado essencial para o desenvolvimento da cultura. 

De acordo com a Embrapa, as principais invasoras na dessecação pré-plantio e nos estádios iniciais da soja são buva (Conyza spp.), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), trapoeraba (Commelina benghalensis), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) e cravorana (Ambrosia artemisiifolia). A presença dessas plantas reduz a produtividade da soja e pode atrasar o ciclo da cultura, além de impactar o número de vagens e a massa seca da planta hospedeira.

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“Pelas condições de clima que tivemos, devemos ter um dos anos mais difíceis para controlar plantas daninhas na soja. Tivemos muitas chuvas no milho, ou seja, a área já vem com infestação, e também tivemos chuvas durante o inverno em muitas regiões, o que já ocasionou a emergência de minhas plantas daninhas. O produtor sabe da importância da soja sair no limpo e precisa evitar as perdas por matocompetição e por falhas na dessecação e, consequentemente, redução na produtividade final. Por isso, é essencial realizar a primeira aplicação com herbicidas já na dessecação pré-plantio, e Paxeo® é uma ferramenta que proporciona este controle efetivo neste momento tão importante para o sojicultor, juntamente com uma ótima ação residual para controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas. E o manejo realizado neste período ajuda na redução da pressão da infestação durante o ciclo da cultura, facilitando o manejo pós-emergência e reduzindo a necessidade de sucessivas aplicações nos demais estádios da planta”, afirma André Baptista, Líder do Portfólio de Herbicidas da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai.

O herbicida pertence à nova família de produtos para dessecação em soja e pode ser aplicado na pré-semeadura, pré-emergência ou pós-emergência. O produto é absorvido por folhas e raízes, atuando no sistema radicular e nos pontos de crescimento das daninhas, e conta com a tecnologia Arylex® active, eficaz contra buva, capim-amargoso e outras espécies tolerantes. 

Para garantir a eficácia, a empresa recomenda seguir boas práticas agrícolas, respeitando a bula e parâmetros como temperatura ambiente inferior a 30ºC, umidade relativa acima de 55%, velocidade do vento entre 3 e 10 km/h, volume de calda entre 100 e 150 litros por hectare, pontas de pulverização com indução de ar e barras a 50 centímetros do alvo. A aplicação deve ser feita nas primeiras horas do dia, com óleo metilado de soja, e plantas daninhas com até seis folhas.
 

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