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Mercado de milho segue lento

Alta produtividade trava milho em Santa Catarina por falta de acordo nos preços



Alta produtividade trava milho em Santa Catarina por falta de acordo nos preços Alta produtividade trava milho em Santa Catarina por falta de acordo nos preços - Foto: Pexels - Pixabay

O milho gaúcho segue lento, com estoques controlados e pouca movimentação, segundo a TF Agroeconômica. “O mercado agora aguarda o início de junho, com a chegada dos lotes já negociados com outras regiões. A expectativa é liberar espaço nos silos e preparar o terreno para o avanço da próxima safra. Com os estoques controlados e foco total nas lavouras, o milho no RS segue preso a um cenário de lentidão, cautela e pouca flexibilidade. Os preços de pedra em Panambi seguem em R$ 61,00 a saca”, comenta.

Alta produtividade trava milho em Santa Catarina por falta de acordo nos preços. “No curto prazo, o mercado deve continuar travado. A expectativa é que, com mais milho chegando ao mercado, os preços se ajustem e as negociações ganhem ritmo. No porto, se mantiveram os valores de R$ 72,00 para entrega em agosto com pagamento em 30/09, e de R$ 73,00 para entrega em outubro com pagamento em 28/11. Os preços para as cooperativas locais seguem em R$ 69,00 em Papanduva, R$ 70,00 em Campo Alegre e R$ 71,00 no Oeste e na região Serrana de Santa Catarina”, completa.

Enquanto isso, o mercado de milho no Paraná segue lento com segunda safra atrasada, mas produtiva. “A primeira safra foi finalizada recentemente com ótimos resultados. Mesmo com redução de 8% na área, a produtividade bateu recorde, com média de 10,8 mil quilos por hectare, totalizando quase 3 milhões de toneladas. O mercado de milho no Paraná segue travado, esperando sinais mais definidos para voltar a se movimentar”, indica.

O milho safrinha no Mato Grosso do Sul enfrenta desafios com riscos climáticos. “Mais de 60% das lavouras estão em fases sensíveis como polinização e enchimento de grãos, aumentando o risco de perdas. O Inmet prevê junho com clima seco e chuvas abaixo da média, o que pode ajudar o avanço da colheita, mas exige atenção à sanidade e planejamento. Com o mercado travado e o clima oferecendo riscos, o momento exige atenção redobrada dos produtores, que devem acompanhar as previsões e agir com estratégia para evitar prejuízos”, conclui.
 

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