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Suplementação tenta conter queda na produção leiteira

Qualidade do leite se mantém apesar da entressafra



Foto: Divulgação

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (08), a produção de leite enfrenta queda em diversas regiões no Rio Grande do Sul. O encerramento do ciclo das forrageiras de verão levou os produtores a intensificarem o uso de suplementação alimentar com silagem, feno e concentrados proteicos, a fim de manter os níveis de produção.

Apesar das mudanças na alimentação, a qualidade do leite permanece estável na maioria das propriedades, com níveis adequados de matéria seca e indicadores sanitários, como células somáticas e contagem bacteriana, dentro dos parâmetros exigidos. Algumas áreas com cereais de inverno já permitem pastejo, embora o desenvolvimento das plantas ainda apresente irregularidades.

Na região de Bagé, a produção de leite continua em declínio, reflexo da entressafra das forrageiras e da escassez de chuvas durante abril. Segundo a Emater, esse impacto é mais evidente nas propriedades com maior dependência de pastagens naturais.

Em Caxias do Sul, a qualidade do leite segue conforme os padrões legais. Já na região de Erechim, os rebanhos estão em boas condições, favorecidos pela recuperação dos recursos hídricos e pela redução das temperaturas, o que proporcionou maior conforto térmico aos animais.

Em Frederico Westphalen, a produção sofreu leve recuo em decorrência do adiantamento do período de vazio forrageiro e das altas temperaturas registradas recentemente. Em Ijuí, os rebanhos manejados a pasto apresentam escore corporal abaixo do ideal, em razão da limitação na oferta de alimentos.

Na região de Passo Fundo, o manejo sanitário e reprodutivo ocorre normalmente, sem registro de alterações. A redução na presença de moscas foi observada como um fator positivo para o bem-estar dos animais. Em Pelotas, os produtores têm enfrentado, além das adversidades climáticas, quedas recorrentes de energia elétrica, o que tem exigido novos investimentos em infraestrutura.

Em Santa Maria, os criadores seguem monitorando a presença de parasitas como moscas e carrapatos, utilizando medidas de controle para minimizar os impactos na produção.

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