
Segundo a TF Agroeconômica (11/07/2025), os mercados agrícolas internacionais começaram o dia em queda, influenciados por incertezas geopolíticas e condições climáticas favoráveis às lavouras nos Estados Unidos. No mercado de trigo, os contratos futuros para setembro e dezembro recuaram na bolsa de Chicago, cotados a US$ 550,76 (-3,75) e US$ 571,75 (-3,25), respectivamente.
A pressão vem da falta de definição nas relações comerciais entre a Casa Branca e os compradores internacionais, além das chuvas nas Grandes Planícies, que favorecem o avanço da colheita de inverno e o desenvolvimento da safra de primavera. No Brasil, o indicador CEPEA recuou 0,22% no Rio Grande do Sul (R$ 1.323,79) e avançou 0,10% no Paraná (R$ 1.475,11).
A soja também registra leve retração, com os contratos para agosto negociados a US$ 1.010,50 (-2,00) e para maio/26 a US$ 1.054,25 (-1,50). A expectativa pelo novo relatório do USDA, previsto para às 13h, somada à ausência da demanda chinesa, ao bom ritmo das vendas brasileiras e às boas condições das lavouras do Centro-Oeste, mantém os investidores cautelosos. No mercado físico, os preços subiram: CEPEA interior do PR a R$ 129,83 (+1,15%) e Paranaguá a R$ 136,58 (+1,24%).
No milho, os preços seguem pressionados, com o contrato de setembro na CBOT cotado a US$ 397,75 (-1,40). A ausência de acordos comerciais durante a trégua tarifária e a expectativa de uma safra recorde nos EUA pesam sobre as cotações. No Brasil, os contratos B3 recuaram e o indicador CEPEA fechou em R$ 62,98 (-0,33%). A entrada da safrinha brasileira também contribui para a pressão.