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Programa completa 18 anos buscando segurança em agroquímicos

A novidade é a incorporação de drones nos conteúdos abordados



“Pulverizadores bem mantidos e regulados constituem uma das estratégias-chave" “Pulverizadores bem mantidos e regulados constituem uma das estratégias-chave" - Foto: Divulgação

O Programa Aplique Bem celebra 18 anos com foco renovado na capacitação de engenheiros agrônomos para o uso correto e seguro de agroquímicos. Fruto de uma parceria entre o Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA-IAC), da Secretaria de Agricultura de SP, e a UPL, a iniciativa já beneficiou mais de 90 mil agricultores em mais de mil municípios, com cerca de 5 mil treinamentos gratuitos realizados diretamente em propriedades rurais.

A novidade é a incorporação de drones nos conteúdos abordados, refletindo as inovações tecnológicas do setor. Além disso, o programa intensificou o treinamento para inspeções técnicas de pulverizadores agrícolas, reforçando a importância de equipamentos bem regulados na proteção das lavouras contra pragas, doenças e plantas daninhas.

Com atendimento gratuito, sem vínculos comerciais com marcas ou produtos, o Aplique Bem percorre o país a bordo de laboratórios móveis (Techmóveis). Segundo o coordenador do programa, Hamilton Ramos, a verdadeira transformação promovida pela iniciativa está na mudança de comportamento nas propriedades: redução de custos, melhor aproveitamento de insumos, ganhos ambientais e em saúde ocupacional.

“Pulverizadores bem mantidos e regulados constituem uma das estratégias-chave na proteção de lavouras frente a doenças, pragas e plantas daninhas. Até hoje, a equipe de agrônomos que lidera os treinamentos cobriu mais de 1 mil municípios no país, tendo concluído em torno de 5 mil treinamentos especializados em agroquímicos e percorrido mais de 1 milhão de quilômetros por rodovias brasileiras”, comenta.

Exportado para oito países — entre eles México, Gana e Vietnã — o Aplique Bem também contribui para mitigar a carência de mão de obra qualificada no campo. Ramos destaca que mais de 60% dos aplicadores no Brasil ainda não têm treinamento específico, realidade também presente nas nações que adotaram o modelo.
 

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