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Milho tem movimento misto na B3

Em Chicago, o milho recuou



Em Chicago, o milho recuou Em Chicago, o milho recuou - Foto: Divulgação

O mercado futuro do milho registrou movimento misto na B3 nesta segunda-feira, refletindo dois fatores principais: o atraso na colheita no Brasil e a pressão das baixas em Chicago. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos com vencimentos mais curtos reagiram à lentidão na colheita, que apesar de menor do que em anos anteriores, ainda gera dificuldades na originação de produto, tanto para o mercado interno quanto para exportações.

As cotações mais curtas se valorizaram em um movimento de proteção de estoques por parte dos compradores. Já os contratos mais longos acompanharam a queda do milho na bolsa de Chicago, pressionados por um cenário climático positivo nos Estados Unidos. Pesquisadores do Cepea destacaram que os consumidores estão se afastando do mercado spot, devido às expectativas de safra recorde e exportações enfraquecidas, utilizando lotes adquiridos antecipadamente. A liquidez segue baixa no mercado nacional.

Na B3, o contrato para setembro/25 subiu R$ 0,18 no dia, fechando em R$ 65,28, acumulando alta de R$ 1,83 na semana. Novembro/25 teve leve alta de R$ 0,03, encerrando a R$ 68,21, e janeiro/26 caiu R$ 0,07, fechando a R$ 72,04, mas ainda com alta semanal de R$ 0,74.

Em Chicago, o milho recuou com a manutenção da qualidade das lavouras e previsão de chuvas no cinturão agrícola dos EUA. O contrato de setembro caiu 1,11%, ou $4,50 cents/bushel, a $399,25, enquanto o de dezembro recuou 1,01%, ou $4,25 cents, a $418,00. Diante desse cenário, analistas acreditam que os EUA podem colher a maior safra de milho de sua história. As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira.
 

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