Tecnologia protege maçãs do frio intenso
O monitoramento climático é fundamental para o sucesso do sistema

Santa Catarina e Rio Grande do Sul respondem por 97% da produção nacional de maçã, com destaque para São Joaquim, conhecida como a capital da fruta e referência na variedade Fuji, segundo dados da ABPM. Conforme Maxwell Soares da Silva, Especialista Agronômico da Netafim, investir em tecnologias que protejam as lavouras de eventos climáticos extremos, como a geada, é essencial para garantir a sanidade das plantas e a produtividade da safra.
O sistema de irrigação anti-geada da Netafim atua liberando calor durante o congelamento da água, protegendo flores e brotações sensíveis ao frio intenso. Além de preservar a fisiologia da planta, o mecanismo permite que o ciclo produtivo siga sem perdas irreversíveis. O aspersor MegaNet garante distribuição uniforme da água, alta resistência mecânica e durabilidade mesmo em regiões com invernos rigorosos.
“Essa relevância torna imprescindível o investimento em tecnologias que potencializem a sanidade das lavouras e evitem prejuízos causados por eventos climáticos extremos, como a geada, que pode ser altamente danosa, especialmente nas fases iniciais de brotação e floração”, comenta.
O monitoramento climático é fundamental para o sucesso do sistema. Sensores de temperatura, umidade e modelos meteorológicos indicam o momento ideal para iniciar e interromper a irrigação, evitando riscos à produção. Com o Growsphere Max, o produtor acompanha tudo de forma remota, obtendo dados em tempo real e histórico das ocorrências para decisões estratégicas sazonais.
Essa integração entre tecnologia, inovação e agronomia permite produzir com segurança mesmo em condições adversas, otimizando recursos e garantindo produtividade. Ter um sistema de irrigação anti-geada é investir em eficiência, sustentabilidade e tranquilidade operacional para os pomares brasileiros. “Ter na propriedade um sistema de tecnologia como este é poder produzir nos mais diferentes climas, relevos e cultivos. É produzir mais com menos. É estar preparado para os desafios climáticos com soluções que integram agronomia, inovação e sustentabilidade”, conclui.