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Mercado de soja e milho segue pressionado

Mercado perdeu forças em alguns quesitos



Para o milho, o relatório da StoneX aponta que os contratos futuros mantiveram trajetória de baixa em Chicag Para o milho, o relatório da StoneX aponta que os contratos futuros mantiveram trajetória de baixa em Chicag - Foto: Canva

De acordo com relatório da StoneX, divulgado na última sexta-feira (16), o mercado de soja apresentou poucas variações na Bolsa de Chicago, apesar de uma semana bastante movimentada. O contrato com vencimento em julho encerrou o período cotado a 1.050 centavos por bushel, queda de 0,5%. 

A semana começou com forte alta, impulsionada pela trégua temporária nas tarifas entre Estados Unidos e China, que reduziram seus impostos de importação em 125 pontos percentuais. Além disso, o USDA trouxe, nas primeiras estimativas da safra 2025/26, uma redução esperada na produção norte-americana e uma projeção de consumo elevado, o que sustentou parte do otimismo.

Apesar desses fatores positivos, o mercado perdeu força nos dias seguintes, pressionado por rumores sobre possíveis atrasos e revisões nos novos mandatos de biodiesel e diesel renovável nos Estados Unidos. A expectativa é de que as metas sejam menores que o inicialmente aguardado, o que contribuiu para limitar os ganhos nos contratos da oleaginosa.

Para o milho, o relatório da StoneX aponta que os contratos futuros mantiveram trajetória de baixa em Chicago. O vencimento para julho de 2025 acumulou desvalorização de 1,4%, encerrando a sexta-feira negociado a 443,50 centavos de dólar por bushel. Isso ocorreu apesar dos fundamentos altistas apontados pelo USDA, que indicaram consumo interno forte e exportações aquecidas na safra 2025/26. Essas informações até geraram altas pontuais nos contratos, mas não foram suficientes para inverter a tendência de baixa.

Nos Estados Unidos, o bom desenvolvimento das lavouras contribuiu para aumentar o otimismo em relação à oferta, estimulando os fundos a ampliarem suas posições vendidas. No Brasil, os preços seguiram pressionados pela expectativa de uma safrinha robusta. Na B3, o contrato de milho para julho de 2025 recuou 3,3%, encerrando a semana a R$ 62,05 por saca. O mercado físico também acompanha essa tendência de queda, que vem sendo registrada nas últimas semanas.

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