Preços giram em torno de R$ 62,00 na B3 - Foto: Divulgação
Se você ainda não comercializou o milho da atual colheita, este não é o melhor momento para fazê-lo. Conforme análise da TF Agroeconômica, os preços atuais representam os menores patamares do ano, refletindo a ausência de fatores altistas relevantes no curto prazo, tanto no mercado interno quanto no internacional. A recomendação é estudar mais sobre mercados futuros, pois saber vender bem é tão importante quanto produzir com eficiência.
Segundo a consultoria, os preços futuros já chegaram a ultrapassar R$ 80,00/saca na B3, mas agora giram em torno de R$ 62,00. Quem não aproveitou essas oportunidades precisa se atualizar. A TF destaca a importância de entender como usar o mercado futuro para melhorar a lucratividade, o que também contribui para baratear proporcionalmente os custos com insumos. Apesar da expectativa de alta no segundo semestre, os preços dificilmente voltarão ao patamar anterior, devido à fraqueza das exportações brasileiras e à tranquilidade dos compradores locais, abastecidos com bons estoques.
Entre os fatores de baixa citados estão: contratos em Chicago nos menores níveis do ano, excelente estado das lavouras nos EUA, indiferença dos fundos às boas vendas americanas, tensões comerciais com parceiros como Canadá e México e exportações brasileiras 22% menores em 2025. Além disso, o mercado interno enfrenta queda nos preços dos principais consumidores de milho, como bovinos, frangos e suínos, e o dólar mais fraco também reduz o apetite exportador.
A TF Agroeconômica conclui que, embora o mercado possa reagir mais adiante, os fundamentos atuais indicam que o produtor deve evitar vendas no momento e buscar formação estratégica, aproveitando melhor as janelas de oportunidade que o mercado oferece.
