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Suplementação lipídica ajuda vacas leiteiras

“A perda de peso é um dos principais sinais desse desequilíbrio energético"



“A perda de peso é um dos principais sinais desse desequilíbrio energético" “A perda de peso é um dos principais sinais desse desequilíbrio energético" - Foto: Depositphotos

No período pós-parto e no pico de produção, vacas leiteiras enfrentam um intenso desafio fisiológico: a demanda por energia ultrapassa a capacidade de ingestão alimentar, resultando no chamado Balanço Energético Negativo (BEN). Segundo o zootecnista Rafael Cardenas, da Auster Nutrição Animal, esse desequilíbrio leva à perda de peso e pode comprometer a produtividade, sendo a suplementação com lipídios uma estratégia eficaz para manter o desempenho.

“A perda de peso é um dos principais sinais desse desequilíbrio energético. Para ajudar a superar essa condição e garantir o desempenho produtivo, a suplementação lipídica é uma estratégia eficaz”, comenta.

Fontes vegetais, como folhas e sementes, são a base da suplementação lipídica, já que no Brasil o uso de gordura animal, como o sebo, é proibido na dieta de ruminantes. Esses lipídios têm funções vitais, como auxiliar na absorção de vitaminas, na produção hormonal e na composição da gordura do leite. Dietas com 4% a 6% de lipídios são cada vez mais comuns, principalmente em animais confinados, mas exigem cuidado com o tipo e a quantidade de ácidos graxos para evitar efeitos adversos.

No rúmen, os lipídios passam por biohidrogenação, processo que protege o ambiente ruminal ao converter ácidos graxos insaturados em saturados. O excesso de gorduras insaturadas, porém, pode gerar compostos indesejáveis, reduzindo a gordura do leite e dificultando a digestão de fibras. Para evitar isso, o uso de gorduras protegidas ou hidrogenadas é recomendado, pois são digeridas diretamente no intestino, sem interferir no rúmen.

"A equipe da Auster está à disposição para esclarecer dúvidas e ajudar os produtores a adotar tecnologias, que unem nutrição de precisão e resultados comprovados no campo", ressalta o especialista.


 

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