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Preços estáveis da erva-mate no Rio Grande do Sul

Soledade antecipa a colheita e investe em novas mudas de erva-mate


Foto: Divulgação

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, que abrange 7 mil hectares, os produtores de erva-mate estão atentos aos preços de comercialização, que giram em torno de R$ 13,00/arroba colhida ou R$ 18,00/arroba posta na indústria. Conforme revela o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (25/04) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a região sediará dois eventos de capacitação de agricultores: um em Marcelino Ramos, no dia 08/05, e outro em Barão de Cotegipe, em 09/05.

Em Passo Fundo, os tratamentos fitossanitários para produção de mudas continuam, enquanto a rustificação das mudas para o plantio deste ano está em andamento. Os plantios e replantios também seguem seu curso, com monitoramento e controle de pragas, especialmente do adulto da broca-da-erva-mate, ampola e cochonilha. A industrialização segue normal para o período, com exportações regulares e tendência de crescimento. Os preços na região variam entre R$ 18,50/arroba para erva-mate folha entregue na indústria e R$ 5.000,00/t para erva-mate cancheada, além de mudas disponíveis a R$ 1,50/unidade.

Na região de Soledade, a colheita da erva-mate está em andamento, embora em ritmo lento, com expectativa de intensificação nos próximos períodos. A qualidade da folha é superior em relação ao ano passado, devido à menor presença de ampola. Alguns produtores já iniciaram o plantio de novas mudas para reposição, e a adubação verde é recomendada para o período. O preço pago ao produtor varia de R$ 16,00 a R$ 18,00/arroba em algumas localidades.

Na região de Lajeado, a cultura da erva-mate está em fase de desenvolvimento normal para a época, com boas condições climáticas favorecendo a produção. Os preços praticados se mantêm estáveis, e há uma tendência de excesso de oferta, especialmente entre produtores sem fidelidade a alguma ervateira. Durante março e abril, houve registros de ataques de lagartas não convencionais, o que demanda atenção dos produtores. Muitas ervateiras estão vigilantes quanto ao uso de produtos não registrados, desligando produtores que não seguem as recomendações de Boas Práticas Agrícolas (BPA).

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