Energia solar impulsiona o agronegócio
Diante desse cenário, a energia solar fotovoltaica surge como alternativa estratégica

O agronegócio brasileiro, responsável por 23,2% do PIB em 2024 e por mais de 28 milhões de postos de trabalho no último ano, também é um dos maiores consumidores de energia do país, respondendo por 5,7% da eletricidade usada, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A análise é de David Lobo Sigismondi, diretor Comercial na Axial Brasil.
Diante desse cenário, a energia solar fotovoltaica surge como alternativa estratégica para reduzir custos e emissões no campo. Além de alimentar sistemas de irrigação e refrigeração de grãos, a geração própria pode ser utilizada em máquinas agrícolas, diminuindo a dependência de combustíveis fósseis e ampliando a eficiência energética das propriedades.
Uma inovação em destaque é o Agritracker, tecnologia já consolidada no exterior e que começa a ganhar espaço no Brasil. O sistema ajusta dinamicamente os painéis de acordo com o movimento do sol, garantindo maior captação de radiação e permitindo a conciliação entre o cultivo agrícola e a produção de energia limpa em uma mesma área.
Projetados para diferentes tipos de cultura e com estrutura adaptada até para a passagem de colheitadeiras, os painéis móveis oferecem robustez e confiabilidade mesmo em condições extremas. Para Sigismondi, o avanço tecnológico e a queda nos custos devem tornar esse tipo de solução cada vez mais comum nas fazendas brasileiras.
“Acredito que os empreendedores do campo que adotarem os painéis solares móveis em suas propriedades terão em mãos uma solução inovadora e sustentável para o agronegócio. Com o contínuo avanço da tecnologia e a redução dos custos, a expectativa é de que o sistema se torne cada vez mais comum nas propriedades rurais país adentro”, conclui.