Milho recua na B3 após aumento da estimativa de safra
Diante desse cenário, os preços futuros na B3 recuaram

Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram a quinta-feira (15/08) em queda, devolvendo parte dos ganhos do pregão anterior. O recuo foi influenciado por fatores sazonais, a proximidade da colheita da segunda safra, a pressão externa com os preços em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT) e, principalmente, pela elevação na estimativa da produção brasileira divulgada pela Conab em seu relatório mensal.
A Conab aumentou em 2,14 milhões de toneladas a previsão da safra total de milho, agora estimada em 126,9 milhões de toneladas, o que representa alta de 9,9% em relação ao ciclo anterior. A primeira safra já foi colhida em 77,6% da área, com produção estimada em 24,7 milhões de toneladas. Já a segunda safra, com plantio finalizado, deve render 99,8 milhões de toneladas, graças às condições climáticas favoráveis que impulsionam o desenvolvimento das lavouras, especialmente nas fases de floração e enchimento de grãos.
Diante desse cenário, os preços futuros na B3 recuaram: o contrato julho/25 fechou a R\$ 62,47, queda de R\$ 0,53 no dia e R\$ 2,26 na semana. O vencimento de julho/25 também caiu para R\$ 64,15, recuo de R\$ 0,62 no dia e R\$ 1,50 na semana. Já o contrato setembro/25 encerrou a R\$ 67,76, com baixa de R\$ 0,61 no dia e de R\$ 0,25 na semana.
Na CBOT, o mercado fechou de forma mista. O contrato julho/25 subiu 0,67%, ou \$3,00 cents/bushel, encerrando a \$448,50, sustentado pelo bom desempenho das exportações americanas. Por outro lado, a cotação para julho caiu 0,53%, ou \$2,25 cents, fechando a \$425,00. A pressão sazonal da grande safra americana e o avanço da colheita na América do Sul contribuíram para esse movimento.