CI

Milho segue travado em várias regiões 

No Paraná, o clima incerto e a baixa demanda continuam travando o mercado



No Paraná, o clima incerto e a baixa demanda continuam travando o mercado No Paraná, o clima incerto e a baixa demanda continuam travando o mercado - Foto: Claudio Neves/APPA

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho segue travado em várias regiões do Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, a comercialização permanece lenta, com preços estáveis e baixa liquidez. As cotações seguem em R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 67,00 em Não-Me-Toque, R$ 68,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 69,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. No interior, os vendedores pedem entre R$ 65,00 e R$ 68,00, enquanto o preço de pedra em Panambi permanece em R$ 61,00 por saca.

Em Santa Catarina, mesmo com a maior safra de milho da história, o mercado também está parado devido à falta de acordo nos preços. No Planalto Norte, os produtores pedem R$ 82,00, mas as ofertas chegam no máximo a R$ 79,00. Situação semelhante ocorre em Campos Novos, onde os pedidos vão de R$ 83,00 a R$ 85,00, contra propostas de até R$ 80,00 CIF. A média estadual caiu para R$ 72,00, com variações como R$ 72,70 em Joaçaba, R$ 77,13 em Chapecó, R$ 62,00 em Palma Sola e R$ 66,00 em Rio do Sul.

No Paraná, o clima incerto e a baixa demanda continuam travando o mercado, mesmo com expectativa de safra recorde. As cotações atuais variam entre R$ 59,36 e R$ 61,46 por saca, com quedas nas principais regiões produtoras. Nos Campos Gerais, milho para entrega imediata é negociado a R$ 76,00 FOB, mas há produtores pedindo até R$ 80,00. A colheita da segunda safra avança lentamente, com apenas 1% da área total colhida até o final de maio, segundo o Deral. 

Em Mato Grosso do Sul, o cenário também é de mercado travado, à espera da colheita da segunda safra. Os preços estão em R$ 55,00 em Dourados e Chapadão do Sul, R$ 59,00 em Maracaju, R$ 60,00 em Campo Grande e R$ 61,00 em Sidrolândia. A chegada de uma frente fria, com risco de geadas até o início de junho, preocupa os produtores, especialmente porque boa parte das lavouras está em fase sensível.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.