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Boi gordo tem queda nas cotações em São Paulo

Exportações de carne bovina crescem 30,8% em 2025


Foto: Divulgação

De acordo com a análise divulgada nesta terça-feira (8) no informativo Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo em São Paulo abriu em queda. A consultoria explicou que “com as altas registradas no final de agosto e início de setembro, a ponta vendedora ganhou espaço e aumentou a oferta. Com isso, os frigoríficos alongaram suas escalas e se posicionaram de forma confortável”.

Segundo a publicação, o escoamento da carne apresentou melhora, mas não foi suficiente para sustentar as cotações. Nesse cenário, os preços recuaram tanto para a novilha quanto para o chamado “boi China”. As escalas de abate estavam, em média, em 11 dias.

O informativo também passou a incluir o estado de Roraima em seu monitoramento diário. O rebanho local supera 1,1 milhão de cabeças, sendo a maior parte destinada ao abastecimento interno. Contudo, parte da produção é enviada para estados vizinhos, como o Amazonas, e também exportada, com destino quase exclusivo à Guiana.

No Espírito Santo, o cenário foi distinto. De acordo com a Scot Consultoria, “com escalas de abate mais curtas e menor oferta de bovinos jovens, o mercado havia iniciado o dia com valorização para o ‘boi China’, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis na comparação diária”.

Em relação às exportações de carne bovina in natura, até a primeira semana de setembro foram embarcadas 78,3 mil toneladas, com média diária de 15,6 mil toneladas. Esse volume representa aumento de 30,8% frente ao registrado no mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$ 5,6 mil, alta de 23,1% na comparação anual.

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