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Início da colheita de pinhão no Rio Grande do Sul

A intensificação da colheita de pinhão começa no RS


Foto: Divulgação

O Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (02/05) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), trouxe informações sobre o início da colheita de pinhão na região sul do Brasil, de acordo com a legislação em vigor desde 1º de abril.

A legislação atual visa conciliar a proteção e a reprodução da espécie, garantindo também a alimentação da fauna que habita os remanescentes da floresta com Araucária, além de promover a geração de renda das famílias envolvidas na cadeia produtiva do pinhão.

No entanto, a cadeia produtiva do pinhão enfrenta desafios, pois apresenta poucas iniciativas de beneficiamento, industrialização e armazenamento, o que restringe sua comercialização, principalmente nos meses de produção, de abril a junho. Em algumas regiões, como em Soledade, onde há variedades tardias, é possível encontrar pinhão em agosto e setembro, ainda que em pequena escala.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, a produtividade da safra é consideravelmente menor do que a anterior, estimando-se uma redução de 60% em relação à safra de 2023. As possíveis causas dessa redução incluem o clima chuvoso durante a fase de polinização, entre agosto e novembro de 2022, e a redução de plantas produtivas devido à exploração da madeira.

A intensificação da colheita de pinhão começa a ocorrer devido à debulha natural das pinhas das araucárias precoces, indicando a maturidade dos pinhões. Comerciantes e tendeiros na BR-386, em Fontoura Xavier, relatam escassez de produto e a necessidade de adquirir pinhão na Ceasa de Caxias do Sul. Além disso, há falta de mão de obra para a coleta nas florestas.

O preço ao produtor varia entre R$ 9,00 e R$ 10,00 por quilograma, enquanto para o consumidor final, está na faixa de R$ 15,00 por quilograma.

Na região de Passo Fundo, a safra de 2024 também apresenta baixa produção, especialmente neste início de colheita e comercialização, liberados por lei a partir de 1º de abril.

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