Soja goiana cresce 7,8% nas exportações do 1º semestre

A edição de agosto do informativo “Agro em Dados”, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), destacou que o vazio sanitário da soja em Goiás, além de ser uma medida fitossanitária essencial, funciona como oportunidade estratégica para os produtores. O período permite reavaliar decisões de venda, armazenagem e custeio da próxima safra, reforçando a necessidade de planejamento no segundo semestre.

Segundo o boletim, “variáveis como preços, câmbio, prêmios de exportação e o cenário político podem impactar diretamente as margens de comercialização”. Nesse contexto, o desempenho das exportações se manteve em destaque. No primeiro semestre de 2025, o Brasil embarcou 64,9 milhões de toneladas de soja em grão, aumento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Goiás respondeu por 8,3 milhões de toneladas, crescimento de 7,8%, evidenciando sua competitividade e relevância no comércio internacional.

O relatório também apontou mudanças no perfil exportador da oleaginosa. No caso do farelo de soja, o Brasil exportou 11,5 milhões de toneladas no primeiro semestre, alta de 1,1% em comparação a 2024. Goiás contribuiu com 1,2 milhão de toneladas, atendendo principalmente países da União Europeia e do Sudeste Asiático. A Alemanha elevou em 15,3% o valor pago por tonelada do subproduto, ampliando suas aquisições.

De acordo com o informativo, o cenário confirma a tendência de maior industrialização da soja em Goiás. “O estado começa a se consolidar como fornecedor estratégico de proteína vegetal para nutrição animal, agregando valor à cadeia produtiva local”, registrou o documento.