Frente fria traz chuvas intensas e risco de geada no Sul do Brasil nesta semana
Frente fria provoca instabilidades e temperaturas abaixo de 6°C

A previsão do tempo para o período entre os dias 16 e 23 de junho aponta para uma semana de contrastes climáticos no Brasil. Enquanto algumas regiões enfrentam volumes significativos de chuva, outras devem registrar temperaturas mais baixas e tempo seco, exigindo atenção redobrada da população e no campo.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas mais intensas devem atingir o norte da Região Norte, a faixa leste do Nordeste e áreas do Rio Grande do Sul, com acumulados que podem ultrapassar os 50 mm. Em Santa Catarina e na região central do Amazonas, os volumes devem variar entre 20 e 40 mm.
Na Região Norte, as precipitações devem se concentrar principalmente em Roraima, Amapá e no noroeste do Amazonas e do Pará, com possibilidade de superar os 60 mm ao longo da semana. Já na parte sul da Amazônia, a expectativa é de tempo firme, sem ocorrência de chuvas relevantes.
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O litoral nordestino também está na rota da instabilidade. Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e o noroeste do Maranhão devem receber chuvas que podem passar dos 20 mm. No entanto, no interior da região, o tempo seco predomina. Já no Centro-Oeste e Sudeste, a previsão aponta para dias ensolarados e secos, com exceção de áreas do sul de Mato Grosso do Sul, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, que podem registrar chuvas fracas e isoladas.
A Região Sul segue sob atenção especial. O Rio Grande do Sul deve enfrentar novos episódios de temporais, com possibilidade de volumes superiores a 80 mm, além do risco de rajadas de vento e queda de granizo. Em Santa Catarina, especialmente no sudeste do estado, as chuvas devem variar entre 30 e 60 mm. No norte do Paraná, o tempo permanece mais firme.
Além das instabilidades, as temperaturas tendem a cair em diversas regiões. Mínimas entre 4°C e 6°C são esperadas para o extremo sul do Rio Grande do Sul e áreas de altitude da Região Sudeste, como a Serra de Minas Gerais, onde também não se descarta a formação de geada, especialmente nas madrugadas.