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Análise de qualidade do algodão cresce 25,75% na Bahia

O Centro de Análise de Fibras, localizado em Luís Eduardo Magalhães, surge como um epicentro nesse cenário promissor


As amostras são meticulosamente classificadas e separadas de acordo com características essenciais para o setor têxtil As amostras são meticulosamente classificadas e separadas de acordo com características essenciais para o setor têxtil - Foto: Divulgação

A Bahia celebra um avanço no setor do algodão, com um aumento de 25,75% nas análises de algodão destinadas ao mercado consumidor. Esse crescimento substancial, divulgado pela Associação Baiana dos Produtores de algodão (Abapa), reflete não apenas a excelência técnica do estado, mas também o compromisso contínuo com a qualidade e a inovação.  O Centro de Análise de Fibras, localizado em Luís Eduardo Magalhães, surge como um epicentro nesse cenário promissor. Responsável pela última etapa de classificação antes da comercialização para as indústrias têxteis, este centro registrou a submissão de 3,55 milhões de amostras durante a safra 2022/23. 

Sérgio Brentano, gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa, destaca a eficiência operacional do laboratório, reconhecido por sua entrega de resultados confiáveis e satisfatórios aos produtores. O aumento significativo no volume de amostras, atingindo picos de até 40 mil em um único dia, demonstra o crescente interesse dos produtores rurais na classificação da fibra.

O Centro de Análise de Fibras da Abapa, considerado o maior da América Latina, é uma verdadeira força motriz por trás desse progresso. Com a capacidade de analisar 25 mil amostras por dia, e contando com uma equipe altamente qualificada de 20 colaboradores efetivos, além de 100 profissionais contratados durante o período de safra, o centro atende às demandas das 56 usinas de beneficiamento e dos 90 produtores da Bahia e da área de abrangência do Matopiba.

As amostras são meticulosamente classificadas e separadas de acordo com características essenciais para o setor têxtil, como comprimento, resistência, uniformidade e reflectância da fibra. Esse rigoroso processo garante a qualidade superior do algodão baiano, resultante das condições climáticas e do solo favoráveis, aliadas às boas práticas agrícolas implementadas pelos cotonicultores da região.

Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, ressalta a validação e a certificação da qualidade pelo laboratório central em Brasília, que confirma com precisão as análises realizadas pelo Centro de Análises da Abapa. Com mais de 99% de confiabilidade das amostras checadas, esse selo de excelência reforça o compromisso contínuo com a qualidade e a credibilidade do algodão produzido na Bahia.

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