Investimentos ampliam capacidade de porto catarinense
As importações também avançaram significativamente

O Porto de Itajaí registrou um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2025, movimentando 1,7 milhão de toneladas de cargas entre janeiro e junho, alta de 1.494% frente ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O resultado reforça a posição estratégica do terminal na logística marítima e na economia brasileira. A operação está sob gestão da JBS Terminais, que assumiu oficialmente o controle em outubro de 2024 e já investiu R\$ 130 milhões na modernização do complexo.
Do total movimentado, 85% foram contêineres, somando mais de 180 mil TEUs. As principais mercadorias exportadas foram carnes e miudezas comestíveis (22%), madeiras e derivados (20%), plásticos (7%), rações para animais (7%) e máquinas e aparelhos (7%). As exportações cresceram 8.599% no semestre, tendo a China como principal destino, seguida por Estados Unidos, União Europeia e América Latina.
“Nosso desempenho no acumulado do primeiro semestre não só reforça a relevância do Porto de Itajaí na logística do Brasil, mas também a capacidade que tem em atender a demanda crescente do mercado. Podemos agregar muito à composição portuária brasileira e ajudar a impulsionar o comércio internacional”, afirma Aristides Russi Junior, presidente da JBS Terminais.
As importações também avançaram significativamente, com alta de 496%, concentradas em insumos industriais provenientes da China, EUA, União Europeia e Mercosul, especialmente Argentina. Esse movimento confirma a importância do porto como porta de entrada estratégica para o abastecimento da economia nacional.
Com infraestrutura robusta, o terminal possui 1.030 metros de cais, quatro berços de atracação e calado de 14 metros, além de 1.750 tomadas reefers para cargas refrigeradas. A JBS Terminais já projeta novos aportes de R\$ 90 milhões em tecnologia e expansão da capacidade de armazenamento, consolidando o Porto de Itajaí como um dos principais polos logísticos do Sul do Brasil.