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Precisamos produzir mais fertilizantes

“O produtor pode até pagar ‘caro’ pela ureia, mas o pior cenário é não ter o produto"



“O produtor pode até pagar ‘caro’ pela ureia, mas o pior cenário é não ter o produto" “O produtor pode até pagar ‘caro’ pela ureia, mas o pior cenário é não ter o produto" - Foto: Canva

A recente instabilidade no fornecimento global de fertilizantes reforça a vulnerabilidade do agronegócio brasileiro, que importa cerca de 85% da Ureia utilizada, insumo fundamental para culturas como soja, milho, trigo e café. Alex Becker, coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Terraplant Fertilizantes, ressalta que, mais importante que o preço, é garantir a disponibilidade do produto no momento do plantio, pois a falta de Nitrogênio compromete a produtividade.

“O produtor pode até pagar ‘caro’ pela ureia, mas o pior cenário é não ter o produto disponível no momento de plantar. Sem nitrogênio, não há produtividade viável”, destaca o especialista, que também é Mestre e Doutor em Manejo e Conservação do Solo e da Água.

Com sede em Chapecó (SC), a Terraplant atua há mais de 23 anos na produção de fertilizantes orgânicos e organominerais sustentáveis, desenvolvidos a partir da compostagem de camas de aves. Seus produtos, como MinerPlant e MinerOxi+, incorporam ureia de forma eficiente, oferecendo nutrição adequada e estabilidade ao produtor.

Segundo Becker, fortalecer a produção nacional é uma questão estratégica que garante segurança produtiva e soberania agrícola. A diretora estratégica da empresa, Lianara Maseto Terribile, destaca ainda que a aposta na agricultura regenerativa e em insumos renováveis contribui para a saúde do solo e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas a longo prazo.

“A Terraplant se destaca nesse cenário ao investir em soluções baseadas na agricultura regenerativa, utilizando recursos internos de fontes renováveis — como a compostagem de camas de aves — em vez de depender exclusivamente de insumos químicos finitos. Essa abordagem não apenas garante maior autonomia ao produtor, mas também favorece a saúde do solo e o equilíbrio dos ecossistemas agrícolas a longo prazo”, destaca Lianara.
 

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