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Trump e clima pressionam o milho em Chicago

Cotações do milho recuam em Chicago diante de incertezas comerciais



Foto: Pixabay

A Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) informou, em análise referente ao período de 4 a 10 de julho, publicada nesta quinta-feira (12), que as cotações do milho recuaram de forma significativa na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento mais próximo fechou o dia 10 cotado a US$ 4,07 por bushel, contra US$ 4,31 na semana anterior.

Segundo o Ceema, o movimento de queda foi influenciado pela retomada das ameaças tarifárias do ex-presidente Donald Trump, com o fim da trégua de 90 dias se aproximando. A expectativa em torno do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o dia 11, e as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da safra norte-americana também contribuíram para o viés de baixa no mercado.

No campo, as lavouras de milho nos Estados Unidos apresentavam, em 6 de julho, 74% de área em condições consideradas boas a excelentes, ante 68% no mesmo período do ano passado. Outras 21% estavam em situação regular e apenas 5% entre ruins e muito ruins, conforme dados oficiais.

Quanto às exportações, os embarques de milho norte-americano totalizaram 1,5 milhão de toneladas na semana encerrada em 3 de julho. O volume ficou dentro das expectativas do mercado. Com esse resultado, os Estados Unidos alcançaram 56,4 milhões de toneladas exportadas no atual ano comercial, um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ciclo anterior.

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