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Milho sobe na B3 com atraso na colheita

Em Chicago, os preços também subiram após três sessões de baixa



Em Chicago, os preços também subiram após três sessões de baixa Em Chicago, os preços também subiram após três sessões de baixa - Foto: Canva

Os contratos futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira (25) na B3, impulsionados pelo atraso na colheita e pela dificuldade de originação de volumes para exportação. Segundo a TF Agroeconômica, mesmo com o milho americano ainda mais competitivo no mercado global, a lentidão da colheita em algumas regiões brasileiras tem acirrado as negociações internas, sustentando os preços. Além disso, o mercado nacional acompanhou a recuperação nas cotações da Bolsa de Chicago.

Na B3, o vencimento setembro/25 encerrou o dia cotado a R$ 65,28, com alta de R$ 0,18 no dia e de R$ 1,83 na semana. O contrato novembro/25 subiu R$ 0,03, para R$ 68,21, acumulando alta de R$ 1,24 na semana. Já o janeiro/26 recuou R$ 0,07 no dia, fechando em R$ 72,04, mas ainda registra avanço de R$ 0,74 na semana. Apesar da queda no acumulado mensal, o indicador Cepea mostra sinais de recuperação na última semana.

Em Chicago, os preços também subiram após três sessões de baixa. O contrato setembro/24, referência para a safrinha brasileira, subiu 0,82% (US$ 3,25), encerrando a US$ 401,75/bushel. O dezembro/24 avançou 0,84% (US$ 3,25), fechando a US\$ 420,75/bushel. A alta foi motivada por uma demanda mais forte pelo milho americano, com destaque para vendas da safra velha, que mais que dobraram em relação à semana anterior. Vendas extras somaram 419 mil toneladas. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita de milho atingiu 84% da área apta, com avanço de 5,1 pontos percentuais em sete dias. As informações foram divulgadas nesta manhã.
 

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