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Milho fecha em alta na B3: Confira

O mercado espera um maior volume colhido do milho safrinha no Brasil



O mercado espera um maior volume colhido do milho safrinha no Brasil O mercado espera um maior volume colhido do milho safrinha no Brasil - Foto: USDA

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com a pressão sazonal do milho safrinha, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As cotações de milho na B3 seguem acompanhando as quedas de Chicago e do dólar, o que reduz a competitividade de exportação do grão brasileiro”, comenta.

“O mercado espera um maior volume colhido do milho safrinha no Brasil, com aumento de rendimento nas regiões central e nordeste. A aproximação da colheita pressiona o mercado físico. No acumulado da semana o Cepea fechou em queda de -1,13%. A B3 perdeu -4,32% no período, enquanto o dólar se desvalorizou -0,39%. Chicago, apesar da melhora na reta final, ainda fechou a semana em baixa de -4,10%. O produtor brasileiro está mais disposto a vender, em algumas regiões, visto a falta de opção de logística de armazenamento. As negociações seguem intensas, com o mercado buscando as melhores alternativas ou para exportação ou para o mercado interno”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de julho/25 foi de R$ 64,17 apresentando baixa de R$ -0,56 no dia, baixa de R$ - 2,90 na semana; julho/25 fechou a R$ 65,31, baixa de R$ -0,34 no dia, baixa de R$ -2,04 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,03, alta de R$ 0,02 no dia e baixa de R$ -2,47 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta, mas o acumulado da semana está em baixa com pressão sazonal. “A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,50 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 449,75. A cotação para julho, fechou em alta de 0,64 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 429,25”, informa.

“O mercado aproveitou para recompor a carteira, após uma sequência de quedas ao longo da semana. Com a perspectiva de um relatório de oferta e demanda do USDA favorável para o cereal, com cortes nos estoques de passagem do milho. A demanda segue aquecida, mas o mercado está de olho nos acordos comerciais que estão sendo ventilados. No entanto a atual safrinha brasileira e o plantio da safra recorde americana são o fator de pressão sazonal neste momento”, conclui.
 

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