Energia solar cresce 38% em São Paulo
São Paulo lidera geração solar e amplia incentivo
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De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, o estado ocupa a liderança nacional na geração própria de energia solar e segue ampliando seu potencial de produção sustentável. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que a capacidade instalada em São Paulo é de 5,8 gigawatts (GW). No comparativo com os últimos 12 meses, o crescimento foi de 1,6 GW, o que representa um avanço de 38%.
A fonte renovável tem ganhado espaço como alternativa viável para a geração elétrica, especialmente no meio rural. A utilização de painéis fotovoltaicos permite suprir diversas demandas operacionais nas propriedades, como bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação, eletrificação de cercas e iluminação, entre outras aplicações relacionadas à produção agrícola e pecuária.
O mesmo levantamento da Absolar aponta que a energia solar distribuída no agronegócio paulista já soma mais de 500 megawatts (MW), com aproximadamente 24 mil usinas instaladas em cerca de 32 mil propriedades rurais. A estrutura está presente em 607 municípios do estado. Para fomentar essa expansão energética com foco na sustentabilidade, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, mantém disponível a linha de crédito do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), voltada ao Desenvolvimento Rural Sustentável na atividade de energia renovável.
O financiamento oferecido pelo FEAP tem teto de até R$ 250 mil para pessoas físicas e até R$ 500 mil para pessoas jurídicas. O prazo de pagamento pode chegar a até 84 meses, com carência de até 12 meses.
O Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP/BANAGRO) é um mecanismo estadual vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Seu objetivo é fomentar o desenvolvimento da produção agropecuária, com foco na sustentabilidade econômica, social e ambiental. O fundo oferece suporte financeiro a agricultores, pecuaristas, pescadores artesanais e suas organizações, por meio de linhas de crédito e subvenções voltadas a projetos de interesse estratégico para a economia do estado.
