Venda da soja segue lenta no Sul
Comercialização ativa marca a reta final da colheita de soja em SC

No mercado da soja do Rio Grande do Sul, a comercialização segue lenta, com produtores cautelosos diante do maior spread entre preços de compra e venda, mantendo parte da produção estocada à espera de melhores condições de mercado. As informações são da TF Agroeconômica.
“Indicações no porto, para entrega maio e pagamento 30/05 na casa de R$ 135,00, marcando alta de +1,88%. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 134,00(+3,08%) Cruz Alta – Pgto. 30/05 – para fábrica R$ 134,00(+3,08%) Passo Fundo – Pgto. 30/05 R$ 134,00(+3,08%) Ijuí – Pgto. 30/05 – para fábrica R$ 133,00(+2,31%) Santa Rosa / São Luiz – Pgto. meados de junho. Preços de pedra, em Panambi, caíram para R$ 120,00 a saca, para o produtor”, comenta.
Comercialização ativa marca a reta final da colheita de soja em SC, com atenção ao armazenamento. “A atividade comercial se mantém aquecida, impulsionada por cotações atualizadas nos mercados de Chicago. Embora não haja dados específicos sobre a situação de armazenamento em maio, a expectativa de uma safra maior acende o alerta para a pressão sobre a capacidade disponível, exigindo atenção logística por parte dos produtores e cooperativas. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 132,52”, completa.
Enquanto isso, o Paraná foca na gestão da comercialização e armazenamento. “Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 134,23, marcando baixa de 0,42%. Em Cascavel, o preço foi 123,82. Em Maringá, o preço foi de R$ 124,25. Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 128,10 por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$132,52. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.
Safra cheia pressiona a infraestrutura de armazenagem no Mato Grosso do Sul, enquanto a colheita é finalizada. “Mesmo com iniciativas como a construção de novas unidades de processamento, a exemplo da Copasul em Naviraí, a infraestrutura atual ainda é insuficiente para acomodar todo o volume colhido, exigindo soluções logísticas imediatas para evitar gargalos no escoamento. Em Dourados, o spot da soja ficou em 117,86, Campo Grande a 117,86(+1,04%), Maracaju a 117,86, Chapadão do Sul a 111,17, Sidrolândia a 117,86”, informa.
Mato Grosso mantém ritmo de comercialização lento, enquanto déficit estrutural de armazenagem persiste. “Essa dependência de soluções emergenciais expõe os produtores à pressão por vendas rápidas e reforça a urgência de investimentos em infraestrutura. Campo Verde: R$ 114,25. Lucas do Rio Verde: R$ 109,86, Nova Mutum: R$ 109,86. Primavera do Leste: R$ 114,25. Rondonópolis: R$ 114,25. Sorriso: R$ 109,86”, conclui.