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Balança comercial tem superávit de US$ 1,09 bilhão na 2ª semana de julho

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 178,17 bilhões



Foto: Divulgação

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,09 bilhão na segunda semana de julho, com corrente de comércio de US$ 11,84 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,47 bilhões e importações de US$ 5,37 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 178,17 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 145,8 bilhões. O saldo da balança ficou positivo em US$ 32,37 bilhões, com corrente de comércio total de US$ 323,97 bilhões.

Na comparação com o mesmo mês de 2024, a média diária das exportações até a segunda semana de julho de 2025 cresceu 1,9%, passando de US$ 1,34 bilhão para US$ 1,36 bilhão. As importações também aumentaram, com crescimento de 10%, subindo de US$ 1,01 bilhão para US$ 1,11 bilhão. A média diária da corrente de comércio foi de US$ 2,48 bilhões, um avanço de 5,4% em relação ao ano anterior.

Na análise setorial das exportações, houve alta de 7,1% na Indústria de Transformação, 5,8% na Indústria Extrativa e queda de 13,3% na Agropecuária. No lado das importações, o setor de Transformação cresceu 12,4%, a Agropecuária subiu 6,7% e a Indústria Extrativa recuou 22,4%.

As exportações totais até a segunda semana de julho somaram US$ 6,86 bilhões na Indústria de Transformação, US$ 2,96 bilhões na Indústria Extrativa e US$ 2,43 bilhões na Agropecuária. Os produtos com maior incremento nas exportações incluíram aeronaves e partes (138,1%), ouro não monetário (115,7%), carne bovina (40,9%) e minérios de Cobre (97,5%). Por outro lado, itens como milho não moído (-73,1%), algodão (-44,9%) e Ferro ou aço semiacabado (-47,6%) apresentaram recuo.

No caso das importações, o setor industrial respondeu por US$ 9,33 bilhões, seguido pela Indústria Extrativa com US$ 0,44 bilhão e pela Agropecuária com US$ 0,20 bilhão. Entre os produtos mais importados estão soja (97,9%), milho não moído (97,6%) e látex e gomas naturais (100,8%). Os principais recuos ocorreram na compra de gás natural (-61,3%), cevada (-96,8%) e veículos automotivos (-24,5%).

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