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Produção mundial de tangerinas atinge 44,2 milhões de toneladas

O Brasil é o quinto maior produtor mundial


Foto: Pixabay

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) divulgou dados sobre a produção global de tangerinas em 2022, totalizando 44,2 milhões de toneladas do cítrico. Essa produção ocupou uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China se destaca como líder nessa atividade, contribuindo com 61,5% das colheitas mundiais e cultivando 73,1% da área dedicada à espécie. Enquanto isso, o Brasil figura como o quinto maior produtor mundial, respondendo por 2,5% das quantidades obtidas.

Os dados foram divulgados no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Em território brasileiro, a colheita de tangerinas em 2022 totalizou 1,1 milhão de toneladas, provenientes de 56,4 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo se destaca como o principal fornecedor da fruta para o país, contribuindo com 34,0% do volume das tangerinas colhidas. A produção comercial está distribuída em 21 unidades da federação.

O Paraná ocupa o quarto lugar no ranking nacional de produção de tangerinas, com destaque para Cerro Azul, no Vale do Ribeira, que é responsável por 9,2% da produção nacional e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) da fruta. Além disso, o cítrico é explorado em outros 1.357 municípios do país.

Segundo o Deral, o Paraná contabilizou uma área de 6,9 mil hectares e uma colheita de 135,2 mil toneladas de tangerinas em 2022. Houve uma redução de 21,1% na área e de 1,0% nos volumes colhidos no estado entre 2013 e 2022.

A safra de tangerinas de 2024 no Vale do Ribeira está em início de colheita, e a expectativa é de uma produção superior à safra passada, devido ao bom desenvolvimento das plantas e aos investimentos realizados pelos citricultores nos pomares. A intenção é oferecer ao mercado frutas com alto padrão de qualidade de casca e sabor.

Nas Centrais de Abastecimento do Paraná (CEASA) em 2023, foram comercializadas 40,5 mil toneladas e R$ 129,5 milhões em tangerinas nacionais até novembro passado, com um preço médio de R$ 3,20/kg. As principais origens foram os pomares estaduais (52,2%), São Paulo (27,8%) e Rio Grande do Sul (14,7%).

No entreposto de Curitiba, na quarta-feira (24), a caixa de 20kg foi vendida entre R$ 30,00 e R$ 40,00, respectivamente para tangerina ponkan média e grande.


 

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