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Confira as cotações do milho nos estados

No Paraná, o mercado também opera de forma lenta



No Paraná, o mercado também opera de forma lenta No Paraná, o mercado também opera de forma lenta - Foto: Divulgação

O mercado de milho continua enfrentando um cenário de incerteza no Sul e Centro-Oeste do país, segundo informações da TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, a baixa oferta e o avanço da gripe aviária agravaram a cautela dos agentes. A maioria dos produtores, com maior solidez financeira, mantém o grão retido, o que pressiona o abastecimento das fábricas de ração. Com o consumo de maio praticamente garantido, os compradores buscam volumes adicionais até a chegada da safrinha, em julho. As cotações seguem firmes: R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 68,00 em Marau e Gaurama e até R$ 69,00 em Lajeado e Montenegro, sem espaço para descontos.

Em Santa Catarina, embora o mercado esteja travado por conta da diferença entre ofertas e pedidos, o estado celebra uma safra histórica. A colheita deve atingir 2,4 milhões de toneladas, com produtividade média recorde de 9.717 kg/ha. Contudo, a liquidez permanece baixa: produtores pedem até R$ 85,00 em Campos Novos, enquanto as ofertas CIF não ultrapassam R$ 80,00. A média estadual caiu para R$ 72,00, com expectativa de melhora na fluidez dos negócios à medida que a colheita avança.

No Paraná, o mercado também opera de forma lenta, pressionado pela baixa demanda e pelo início tímido da colheita da segunda safra, que até o fim de maio tinha apenas 1% da área colhida, segundo o Deral. Os preços caíram em algumas regiões: R$ 59,36 no Oeste e até R$ 61,46 na Região Metropolitana de Curitiba. O clima preocupa, com previsão de geadas que podem afetar lavouras ainda em frutificação, além de alta incidência de cigarrinhas, que aumenta os riscos para a produtividade.

No Mato Grosso do Sul, o cenário é semelhante: mercado parado, pouca liquidez e clima gerando apreensão. As cotações variam entre R$ 56,50 em Chapadão do Sul e R$ 61,00 em Sidrolândia. A Aprosoja/MS alerta que 18,5% das lavouras estão em situação ruim, agravadas pela falta de chuvas e pela chegada de uma massa de ar polar, que pode provocar geadas entre 27 de maio e 5 de junho. A expectativa em todos os estados é de que a colheita da safrinha ajude a destravar o mercado, embora o clima siga como fator decisivo para os próximos movimentos.
 

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