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Milho oscila na B3 e recupera em Chicago

Em Chicago (CBOT), o milho avançou



Em Chicago (CBOT), o milho avançou Em Chicago (CBOT), o milho avançou - Foto: Nadia Borges

O mercado de milho apresentou comportamento misto nesta quarta-feira, refletindo a concorrência da safra americana e ajustes nas estimativas de exportação brasileiras. Segundo a TF Agroeconômica, na B3, os contratos mais curtos encerraram em leve alta, enquanto os vencimentos após março de 2026 recuaram. 

A pressão vem do milho dos EUA, mais barato e com fortes vendas externas, justamente no momento em que a demanda deveria favorecer os portos brasileiros. Apesar disso, a ANEC revisou para cima sua projeção de embarques de milho em agosto, de 7,58 para 7,97 milhões de toneladas, bem acima dos 6,42 milhões do mesmo mês de 2023.

Nos fechamentos da B3, setembro/25 terminou a R$ 64,85 (+R$ 0,07 no dia, -R$ 0,69 na semana), novembro/25 a R$ 66,97 (+R$ 0,09 no dia, -R$ 0,86 na semana) e janeiro/26 a R$ 70,00 (+R$ 0,02 no dia, -R$ 0,49 na semana).

Em Chicago (CBOT), o milho avançou com compras de oportunidade e suporte de dados positivos do setor de etanol. O contrato de setembro, referência para a safrinha brasileira, fechou a US$ 374,00 (+0,67% ou +US$ 2,40/bushel) e o de dezembro a US$ 397,20 (+0,68% ou +US$ 2,60/bushel).

A recuperação em Chicago ocorreu após as quedas motivadas pelo USDA, que projetou produção recorde nos EUA de 425,26 milhões de toneladas. O mercado agora aposta em maior demanda doméstica e exportações, apoiado no aumento de 1,1% na produção diária de etanol e queda de 4,7% nos estoques. A expectativa é que o USDA reporte vendas semanais entre 1 e 3 milhões de toneladas na nova safra. As informações foram divulgadas nesta manhã.
 

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