Trigo, soja e milho iniciam o dia com oscilações moderadas
A soja teve leve alta nos contratos de curto e médio prazo em Chicago

Os mercados de trigo, soja e milho começaram a quarta-feira, 30 de julho, com leves oscilações nos principais contratos futuros nas bolsas internacionais, refletindo a falta de fundamentos positivos e a crescente pressão de venda por parte dos fundos de investimento. Segundo a TF Agroeconômica, o cenário atual é marcado por condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos e incertezas comerciais com a China, o que limita avanços de preços.
No mercado do trigo, os contratos para setembro na CBOT recuaram para US\$ 529,25 por bushel. A pressão vem do avanço da colheita no Hemisfério Norte e da valorização do dólar frente ao euro, que afeta a competitividade das exportações americanas. A consultoria SovEcon ainda elevou sua estimativa para as exportações russas de trigo, o que adiciona mais peso baixista ao mercado. No Brasil, o CEPEA indica preços em R\$ 1.474,29 no Paraná e R\$ 1.288,17 no Rio Grande do Sul.
A soja teve leve alta nos contratos de curto e médio prazo em Chicago, com o vencimento de agosto a US\$ 982,25 por bushel. Apesar disso, o mercado segue morno diante da ausência de ameaças climáticas e da estagnação nas negociações entre China e EUA, atualmente em curso na Suécia. Os prêmios da soja brasileira subiram, enquanto os preços internos variaram entre R\$ 131,62 no interior do Paraná e R\$ 137,85 no porto de Paranaguá.
No milho, os fundos também mantêm forte posição vendedora, diante da expectativa de uma safra recorde nos EUA em 2025. O contrato para setembro fechou a US\$ 389,50 por bushel. As cotações internas seguem pressionadas, com o indicador CEPEA em R\$ 63,64. A entrada do milho brasileiro no mercado internacional e a ausência de novos acordos comerciais também contribuem para a estabilidade com viés de baixa.