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Volatilidade externa pode afetar preço do milho

Expectativa que a safra brasileira 2024/25 seja recorde



Foto: Pixabay

A colheita da segunda safra de milho no Centro-Sul do Brasil segue em ritmo inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior e à média histórica. De acordo com análise divulgada na segunda-feira (30) pela Grão Direto, o clima será determinante para o avanço das atividades. A concentração dos trabalhos nas próximas semanas pode gerar pressão sobre a oferta e os preços no mercado interno.

A demanda doméstica permanece aquecida, especialmente por parte do setor de proteína animal e das usinas de etanol, o que ajuda a sustentar os preços e limitar quedas mais expressivas. Em contrapartida, as exportações seguem em ritmo inferior ao observado no mesmo período de 2023. O mercado aguarda uma possível recuperação dos embarques no segundo semestre.

A expectativa é de que a safra brasileira 2024/25 seja recorde. No cenário internacional, o mercado acompanha com atenção o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre área plantada e estoques. Segundo a Grão Direto, “esses dados podem aumentar a volatilidade das cotações na bolsa de Chicago e influenciar o mercado global”. Apesar da queda recente nos embarques, os preços do milho permanecem, até o momento, acima dos níveis registrados no mesmo período do ano passado.

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