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Milho recua na B3 e em Chicago

Na CBOT, o contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, recuou



Na CBOT, o contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, recuou -1,10% Na CBOT, o contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, recuou -1,10% - Foto: Divulgação

O mercado futuro de milho apresentou resultados mistos na B3 ao longo da semana, refletindo a volatilidade entre os vencimentos mais próximos e os de prazo maior. Na sexta-feira, o contrato de julho/25 encerrou cotado a R$ 63,16, com leve alta de R$ 0,09 no dia, mas acumulando baixa de R$ 0,13 na semana. Já o contrato julho/25 registrou queda de R$ 0,19 no dia e de R$ 0,52 na semana, fechando em R$ 63,52. O vencimento setembro/25, por sua vez, finalizou em R$ 67,24, com baixa de R$ 0,44 no dia e de R$ 0,71 na semana.

De acordo com a TF Agroeconômica, o milho na B3 segue lateralizado nas últimas semanas, contrastando com as exportações brasileiras, que ainda não alcançaram o ritmo dos anos anteriores. No cenário internacional, o milho negociado na bolsa de Chicago (CBOT) também apresentou quedas no acumulado da semana, influenciado pelo clima favorável nos Estados Unidos e por vendas técnicas de traders. Apesar das chuvas recentes impulsionarem a produtividade, as previsões de calor e seca na região central do país mantêm o mercado em alerta.

Na CBOT, o contrato de julho, referência para a safra de verão brasileira, recuou -1,10% no dia, fechando a $ 428,75/bushel, enquanto o contrato de setembro, referência para a safrinha, caiu -0,82%, cotado a $ 425,50/bushel. No acumulado da semana, a queda foi de -3,54% para o contrato de julho/25, equivalente a $ -15,75 cents/bushel, e de -0,70% para o contrato de setembro/25, com recuo de $ 3,00 cents/bushel.

No cenário externo, destaca-se a previsão da consultoria ucraniana Barva Invest, que estima a produção de milho da Ucrânia em 26 milhões de toneladas. Na França, o FranceAgriMer classificou 83% da safra de milho 2025 como boa ou excelente até 16 de junho, dois pontos abaixo da semana anterior, evidenciando que o clima continua sendo um fator decisivo para o mercado global de milho.


 

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