Milho: como evitar a giberela
“A giberela é uma doença grave que ataca principalmente as espigas do milho"

A giberela, causada pelo fungo Fusarium graminearum, é uma doença preocupante que compromete principalmente as espigas de milho, sobretudo em períodos de alta umidade e chuvas durante a fase de floração, alerta a engenheira agrônoma Milena Barros. O problema vai além da perda de produtividade: a contaminação dos grãos por toxinas como zearalenona e deoxinivalenol (DON) pode torná-los impróprios para o consumo humano e animal.
“A giberela é uma doença grave que ataca principalmente as espigas do milho, causada por um fungo chamado Fusarium graminearum. Ela aparece, principalmente, em períodos chuvosos e úmidos durante a floração”, comenta.
Entre os sinais mais comuns estão espigas com aspecto de apodrecimento, iniciando pela ponta, grãos esbranquiçados ou rosados, presença de micélio visível de cor rosada e deformações que deixam os grãos mais leves e murchos. Esse quadro impacta diretamente na qualidade final da colheita e na rentabilidade do produtor.
Para reduzir os riscos de ocorrência, Milena Barros recomenda adotar algumas medidas preventivas: optar por sementes de cultivares com maior resistência à doença, fazer rotação de culturas — como alternar o milho com soja — e manejar adequadamente os restos de palhada e espigas deixados no campo, que servem de abrigo para o fungo.
Além disso, o monitoramento constante das condições climáticas e a aplicação de fungicidas, se indicados por um técnico, são práticas que reforçam o controle da giberela. Dessa forma, é possível proteger a lavoura, assegurar grãos de melhor qualidade e evitar prejuízos maiores. As informações foram divulgadas no LinkedIn.