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Mandioca sofre com apodrecimento de raízes

Chuvas afetam qualidade da mandioca no RS



Foto: Canva

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (3) aponta impactos climáticos na produção de mandioca em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Segundo o relatório, em Itaqui, na região administrativa de Bagé, 73% dos 23 hectares cultivados já foram colhidos. A Emater informa que os altos volumes de chuva provocaram apodrecimento das raízes e queda na qualidade do produto. Os preços variam entre R$ 3,00 e R$ 5,00 por quilo da mandioca com casca, enquanto a versão descascada e embalada a vácuo alcança até R$ 12,00 por quilo.

Em Alegrete, os agricultores intensificaram a colheita em áreas baixas como medida preventiva para evitar perdas maiores, movimento também observado em São Gabriel. As variedades mais utilizadas nessas regiões são Vassourinha e BRS Gema de Ovo, comercializadas entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por quilo com casca e entre R$ 6,50 e R$ 8,00 descascadas.

Na região de Lajeado, em Cruzeiro do Sul, a colheita está em curso e atinge 70% da área. A produtividade média registrada é de 14 toneladas por hectare, valor considerado dentro da normalidade para o município. A Emater destaca que a sanidade da cultura está preservada, e o preço médio pago ao produtor é de R$ 18,00 por caixa de 22 quilos.

Na região de Santa Rosa, duas geadas recentes encerraram o ciclo vegetativo das plantas, que ainda apresentavam folhagem. No entanto, os danos causados ainda não foram totalmente avaliados.

Já em Soledade, a colheita prossegue, mas há risco de apodrecimento das raízes em função do encharcamento do solo. Segundo o levantamento, os preços seguem em baixa. Em Mato Leitão, a caixa de 22 quilos da raiz varia entre R$ 20,00 e R$ 25,00.

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