Milho fecha em baixa na B3 e em Chicago
Na B3, as cotações voltaram a recuar

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho encerrou a quinta-feira (29) em baixa tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionado pelo avanço acelerado do plantio nos Estados Unidos e pelo início da colheita no Brasil. A combinação de queda do dólar e recuo em Chicago contribuiu diretamente para o movimento de baixa no mercado interno.
Na B3, as cotações voltaram a recuar, refletindo não só o cenário internacional, mas também a diferença ainda expressiva entre os preços físicos e futuros, que nesta quinta-feira ficou em R$ 6,52. Desde o início do mês, o índice Cepea acumula queda de 13,68%, enquanto os contratos futuros na B3 recuam 6,79%. Segundo a TF, o mercado tende a buscar mais estabilidade quando essa diferença diminui.
Os contratos futuros fecharam de forma mista: julho/25 encerrou a R$ 62,72, queda de R$ 0,93 no dia e de R$ 0,74 na semana. O contrato para setembro/25 fechou a R$ 67,54, com baixa de R$ 0,75 no dia e de R$ 0,92 na semana. A movimentação tem favorecido compradores, que buscam diariamente as melhores oportunidades entre as praças físicas e os contratos futuros.
Em Chicago, o milho registrou sua quarta baixa consecutiva, mesmo diante de algumas notícias positivas, como o aumento na produção de etanol, atraso na colheita e excesso de umidade na Argentina, além de uma pausa nas tarifas e vendas superiores a 200 mil toneladas no dia. Ainda assim, o avanço rápido do plantio nos EUA e rumores de cancelamentos de contratos antigos pressionaram o mercado. O contrato de julho fechou em queda de 0,89%, a US$ 4,47 por bushel, enquanto setembro recuou 0,58%, encerrando em US$ 4,27 por bushel.