Armazenamento limita colheita de mandioca
Colheita da mandioca atinge 80% na região de Bagé

A colheita da mandioca atinge 80% na região de Bagé, com destaque para Uruguaiana. Embora a qualidade seja "desuniforme", a produção tem sido bem absorvida pelo mercado local, que está aquecido pela alta demanda no período de frio. Um fator limitante para os produtores sem estrutura de armazenagem é a necessidade de colheita escalonada, que, no entanto, apresenta riscos de perdas por chuvas excessivas.
A agroindustrialização é apontada como uma importante alternativa para mitigar esses riscos e agregar valor, mas os dois únicos empreendimentos legalizados no município já atingiram a capacidade máxima de armazenamento. As informações são do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (12).
Na região de Santa Rosa, a colheita da safra atual e da anterior segue em andamento, com produtividade média de 15.417 kg/ha. O relatório aponta que houve "murchamento e necrose das folhas mais jovens, provavelmente causados por mosca-branca e percevejo-de-renda", problema severo já observado na Safra 2023/2024. Produtores também estão armazenando ramas para o plantio do próximo ciclo, mas há incidência de bacteriose, que pode comprometer a qualidade das mudas. Os preços da mandioca são de R$ 4,00/kg com casca direto do produtor; R$ 60,00/caixa de 25 kg; e R$ 7,00/kg descascada no mercado.