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Milho mantém volatilidade nos EUA e Brasil vê exportações tímidas em julho

O mercado internacional do milho encerrou a semana em baixa



Foto: Nadia Borges

O mercado internacional do milho encerrou a semana em baixa, com o contrato mais próximo da Bolsa de Chicago cotado a US$ 4,02 por bushel. De acordo com análise da CEEMA, mesmo com dados altistas no relatório do USDA, os preços não reagiram como o esperado.

A produção norte-americana foi revisada para baixo, agora estimada em 398,9 milhões de toneladas, com redução também nos estoques finais. Ainda assim, o mercado parece já ter precificado esses ajustes. A produção global foi reduzida para 1,264 bilhão de toneladas.

Os embarques dos EUA seguem firmes, com 57,8 milhões de toneladas exportadas no atual ciclo, 30% a mais que no ano anterior. Já no Brasil, o ritmo de colheita da safrinha segue atrasado, especialmente no Mato Grosso e Paraná. As exportações brasileiras, por sua vez, decepcionam: apenas 338 mil toneladas foram embarcadas nos nove primeiros dias úteis de julho, uma queda de 75% na média diária em relação a 2024.

A CEEMA destaca que os portos do Norte do país, como Itaqui e Santarém, vêm ganhando relevância, enquanto destinos como o Irã e Japão continuam influenciando as expectativas para o segundo semestre.

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