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Lula se reúne com representantes da indústria química 

A Abiquim destacou a significativa contribuição do setor químico para o Brasil


Lula expressou o desejo de uma indústria química forte Lula expressou o desejo de uma indústria química forte - Foto: inpEV

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com representantes da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) em Brasília para discutir formas de impulsionar o desenvolvimento do setor. Ao lado do Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e de outros ministros, foram abordadas questões como a competitividade da cadeia produtiva, a necessidade de um plano estratégico e as preocupações com importações excessivas e altos custos energéticos.

Lula expressou o desejo de uma indústria química forte, capaz de competir globalmente e almejando a 2ª ou 3ª posição no ranking mundial. Ele pediu que o setor apresentasse um projeto estruturante, mas se comprometeu a tomar medidas imediatas para conter a queda na produção nacional, incluindo o aumento dos impostos de importação. Como resultado da reunião, será criado um grupo de trabalho envolvendo o governo e a Abiquim para desenvolver medidas urgentes e de longo prazo para o setor.

A Abiquim destacou a significativa contribuição do setor químico para o Brasil, gerando mais de 2 milhões de empregos e representando 12% do PIB industrial. No entanto, enfrenta desafios, como uma queda de R$ 8 bilhões em tributos federais no ano anterior e um aumento nas importações de produtos químicos. O presidente Lula se comprometeu a implementar medidas para proteger a indústria nacional, incluindo a possibilidade de elevar os impostos de importação. A proposta da Abiquim de incluir itens críticos na Lista de Elevações Transitórias da Tarifa Externa Comum do Mercosul está em análise na Camex do MDIC.

No encontro em Brasília, discutiu-se a escassez e os altos preços do gás natural na indústria química. Apenas 35% da produção é comercializada, a preços que prejudicam a viabilidade dos negócios. Uma sugestão foi estabelecer contratos com a Petrobras para preços mais competitivos. A Petrobras assinou um protocolo de intenções para explorar oportunidades na área de gás e energia com a Associação. O aumento na produção não comercializada nos últimos 10 anos é um desafio, com grande parte sendo reinjetada em plataformas petrolíferas.
 

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