“A feira ajuda a recuperar o fôlego”, diz Eugênio sobre Agricultura Familiar na Expointer 2025
Pavilhão da Agricultura Familiar se consolida como espaço de prospecção

Depois de um ano desafiador para os agricultores gaúchos, marcado por enchentes e dificuldades de escoamento da produção, a Expointer 2025 se tornou um espaço de retomada e esperança para as famílias da agricultura familiar. Muitos expositores enfrentaram perdas, mas encontram na feira a oportunidade de recuperação e fortalecimento dos negócios.
“Foi um ano de muita dificuldade, mas a feira ajuda a recuperar o fôlego. Muitas vezes, é aqui que os agricultores conseguem viabilizar investimentos e renovar a esperança”, destacou Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS). Para muitos, participar da Expointer funciona como um verdadeiro décimo terceiro, garantindo recursos que sustentam a agroindústria ao longo do ano.
Além de vendas expressivas, que já mostram crescimento em relação à edição anterior, o pavilhão da Agricultura Familiar se consolida como espaço de prospecção de novos mercados. “Não é só a venda durante os nove dias. Aqui eles conquistam novos clientes, fecham parcerias com mercados e ampliam a visibilidade dos seus produtos”, explicou.
A diversidade também é um dos destaques que atraem o público. Produtos criativos e inovadores surpreendem os visitantes, como chope de morango do amor, salame com pinhão e cuca de pistache. “A criatividade não tem limites. Os consumidores encontram desde sabores tradicionais até novidades surpreendentes, e isso torna o pavilhão o xodó da feira”, afirmou Eugênio.
Os números reforçam o sucesso: apenas no sábado, as vendas registraram alta de 46% em comparação ao mesmo período do ano passado, e o acumulado de dois dias já soma 35% de crescimento. “Certamente vamos superar os resultados da última edição”, projetou.
A Expointer 2025 segue até o próximo domingo (7), e o convite está aberto: “Quem ainda não veio, que venha. É a chance de conhecer de perto a história das famílias agricultoras, produtos únicos e toda a riqueza da agricultura familiar gaúcha”, concluiu Eugênio.