Milho fecha semana em baixa na B3 e Chicago

O mercado do milho encerrou a semana em queda tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago, influenciado pela desvalorização do dólar e pelas perspectivas de aumento na produtividade da safra americana. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros na B3 fecharam majoritariamente em baixa, com exceção do vencimento de março/26, que ficou praticamente estável.

Na B3, os contratos para setembro/25 fecharam a R$ 65,19, com queda diária de R$ 0,64 e recuo semanal de R$ 1,86. Para novembro/25, a cotação foi de R$ 67,63 (-R$ 0,32 no dia e -R$ 1,61 na semana), enquanto o contrato janeiro/26 caiu para R$ 70,22, com perda semanal de R$ 2,48. O mercado físico, por sua vez, apresentou leve correção de -0,16% na semana, apesar dos preços firmes no interior do país, sustentados pela forte demanda de exportação, especialmente da China, que vem aquecendo os embarques nos portos brasileiros.

Já em Chicago, os contratos de milho fecharam a semana em baixa, com a cotação para setembro registrando US$ 382,38 por bushel (-0,55%) e dezembro a US$ 405,38 (-0,40%). Embora um relatório robusto de vendas para exportação tenha dado suporte temporário, o mercado ainda reage à expectativa de que o USDA eleve os rendimentos e o volume colhido na temporada 2025/26, diante da melhora climática nos EUA. A área com seca moderada diminuiu de 5% para 3%, indicando condições mais favoráveis para a produção.

Enquanto isso, o Brasil consolida sua posição no comércio internacional com maior oferta do milho safrinha e embarques mais ágeis, beneficiados pela demanda chinesa fora de época. O saldo semanal em Chicago foi negativo em 1,73%, ou US$ -6,75 cents por bushel, refletindo essa combinação de fatores.