Safra recorde traz desafios para comercialização
Enquanto isso, a queda nos fretes em Santa Catarina tem sinalizado escoamento mais le

Com menos soja para transportar, os custos logísticos caem no Rio Grande do Sul, mas o alívio para a infraestrutura vem à custa de um faturamento menor, agravado por preços pouco atrativos e custos elevados de produção. As informações são da TF Agroeconômica.
“Indicações no porto, para entrega maio e pagamento 17/06 na casa de R$ 135,80. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 131,00 Cruz Alta – Pgto. 04/07 – para fábrica R$ 131,00 Passo Fundo – Pgto. começo de julho R$ 131,00 Ijuí – Pgto. 04/07 – para fábrica R$ 131,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. começo de julho. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 119,00”, comenta.
Enquanto isso, a queda nos fretes em Santa Catarina tem sinalizado escoamento mais lento e menor pressão logística. “Essa movimentação sugere uma oferta maior de transporte frente à demanda, o que indica ritmo mais lento no escoamento de grãos para o estado. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 133,00”, completa.
Fretes estáveis no Paraná indicam equilíbrio logístico na comercialização da soja. “Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 133,37, marcando manutenção. Em Cascavel, o preço foi 119,69. Em Maringá, o preço foi de R$ 122,37. Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 123,48 por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$134,56. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.
A produção recorde de soja em Mato Grosso do Sul não evita desafios de comercialização e armazenagem. “O aumento da safra, apesar de positivo, exige uma infraestrutura eficiente para evitar perdas e garantir que o produtor tenha condições de negociar em momentos mais favoráveis do mercado. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$119,00, Campo Grande a R$119,00, Maracaju a R$119,00, Chapadão do Sul a R$112,75, Sidrolândia a R$119,00”, informa.
Safra recorde de soja em Mato Grosso alivia fretes, mas projeções para 2025/26 preocupam. “Isso revela a cautela dos produtores diante de custos elevados, juros altos e preços menos atrativos, fatores que podem comprometer a rentabilidade e influenciar a competitividade do Brasil no mercado global. Campo Verde: R$ 114,46. Lucas do Rio Verde: R$ 109,16, Nova Mutum: R$ 109,16. Primavera do Leste: R$ 114,46. Rondonópolis: R$ 114,46. Sorriso: R$ 109,16”, conclui.