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Semana promete queda acentuada nas temperaturas

Frente fria deve avançar, trazendo massa de ar polar no decorrer dos próximos dias


Chuvas ainda devem ser o grande destaque, com temperaturas em declínio na região Sul e Sudeste Chuvas ainda devem ser o grande destaque, com temperaturas em declínio na região Sul e Sudeste - Foto: Wikipedia

O grande destaque desta semana será a influência de uma frente fria no sul do continente, favorecendo a ocorrência de chuvas volumosas entre a região Centro-Oeste, partes do Sudeste e Sul do Brasil.

As projeções indicam que, após o avanço do ramo de instabilidades da frente fria, uma massa de ar seco e frio – associado à uma região de alta pressão – deve adentrar o território nacional, trazendo condições de tempo firme e temperaturas típicas de inverno para as serras ao sul do Brasil,

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Ao mesmo tempo, as chuvas devem ser volumosas em toda a faixa norte do Brasil. Mesmo esperando uma redução da influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), as precipitações devem ser volumosas e recorrentes em toda a região.

Além disso, as instabilidades que surgem no oceano, avançam para a costa da região Nordeste, favorecendo a ocorrência de chuvas volumosas em áreas do SEALBA.

Apesar das altas possibilidades de chuvas no país, áreas do centro leste devem registrar uma condições de tempo mais seco, com destaque para o norte de Minas Gerais, onde são previstos volumes inferiores aos 10 mm no decorrer da semana.

 

VEJA O MAPA E AS TABELAS DE PREVISÃO

Sul:  

A atuação de uma frente fria promove as condições de chuvas volumosas na região, atrapalhando os avanços da colheita da soja no Rio Grande do Sul e do arroz em Santa Catarina. Sobre o estado do Paraná as instabilidades também devem resultar em volumes de chuvas importantes, especialmente no sudoeste do estado. Contudo, áreas do norte do Paraná, ainda devem receber baixos volumes de chuva ao longo dos próximos dias, mantendo o quadro de restrição hídrica para algumas lavouras de milho safrinha. 

Após o avanço das chuvas dessa frente fria, espera-se a incursão de uma massa de ar frio e seco, associada a uma área de alta pressão. Isso deve trazer condições de tempo firme a partir de quarta-feira (17), além de queda acentuada nas temperaturas. Algumas projeções indicam um amanhecer com temperaturas na ordem dos 4°C na serra catarinense no amanhecer do dia 19.

 

Sudeste  

A semana deve ter a atuação da frente fria, contudo as instabilidades devem ficar concentradas no sul e litoral da região. Ainda assim são esperados volumes inferiores aos 50 mm no decorrer do período, com algumas áreas registrando o predomínio de tempo firme ao longo do período. De maneira geral, este comportamento é esperado para a época do ano, as instabilidades devem ocorrer, principalmente, entre o dia 18 e 19. em áreas do sul de São Paulo até o centro-sul de Minas Gerais, abrangendo o estado do Rio de Janeiro.

Após este período, as instabilidades devem ficar mais irregulares, ocorrendo no centro-norte da região, ao passo que o tempo seco se estabelece novamente. Com isso, as temperaturas devem entrar em declínio, minimizando as temperaturas máximas. Embora as temperaturas mais baixas devem se concentrar no sul e leste da região, com mínimas na ordem dos 10 a 14°C, que devem avançar até a parcela central de Minas Gerais.

 

Centro-Oeste 

A influência da frente fria deve trazer instabilidades para o oeste do Mato Grosso e o oeste do Mato Grosso do Sul, com uma previsão de precipitação significativa para essas áreas. Destaque para a região de Alta Floresta (MT) onde a previsão indica volumes acima dos 120 mm.  Parte dessas chuvas ao norte da região, devem ser intensificadas no final de semana, com a maior influência das instabilidades tropicais, vindas da floresta amazônica.

Por outro lado, após o avanço das instabilidades, o estado de Mato Grosso do sul deve contar com uma condição de tempo mais seco e maior amplitude térmica no decorrer dos dias. Ou seja, o amanhecer será ameno e as tardes mais quentes. Já no estado de Goiás, espera-se um tempo seco no começo da semana, mas o retorno das instabilidades ao final do período, embora áreas do estado podem ter precipitações abaixo dos 10 mm no decorrer da semana.

 

Nordeste  

Apesar de ser esperado uma redução da influência da ZCIT, as instabilidades associadas ao sistema, permanecem ativas sobre o norte da região. Essa condição favorece a ocorrência de volumes expressivos entre o Maranhão e Rio Grande do Norte, com acumulados que podem superar os 200 mm de maneira pontual. 

Paralelamente, as instabilidades que se formam no oceano e migram para a costa leste do nordeste – as conhecidas ondas de leste – devem se fazer mais presentes ao longo das próximas semanas, incluindo esta. Assim, as chuvas no leste da região, como no SEALBA também devem ser volumosas e recorrentes ao longo do período.

 

Norte   

A semana promete chuvas intensas no Amapá e nordeste do Pará, onde se espera significativa precipitação devido à atuação ZCIT. A previsão é de até 240 mm de chuva em Belém, 250 mm em Mazagão (AP) e mais de 200 no Sudeste de Roraima. A combinação entre o calor e umidade reforça as condições de chuvas em algumas localidades, que devem se manifestar na forma de trovoadas isoladas e intensas ao longo do período. Destaque também para áreas de Rondônia e norte do Tocantins, onde os acumulados devem superar os 120 mm no decorrer da semana.

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