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Soja volta a subir em Chicago

Por outro lado, as exportações americanas de soja sofreram forte queda



Por outro lado, as exportações americanas de soja sofreram forte queda Por outro lado, as exportações americanas de soja sofreram forte queda - Foto: Expodireto Cotrijal

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) registrou alta nesta segunda-feira, com o contrato de agosto subindo 0,26%, fechando a US$ 1.071,75 por bushel. O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, manteve-se estável em US$ 1.069,75. Já o óleo de soja teve valorização expressiva de 8,89%, a maior em 20 meses, chegando a US$ 55,11 por libra-peso, impulsionado pela alta do preço do petróleo, que subiu devido à crise entre Israel e Irã, e pela crescente demanda para produção de biodiesel.

O mercado se beneficiou ainda do relatório da NOPA (National Oilseed Processors Association) divulgado na manhã de hoje, que mostrou um esmagamento recorde de soja nos EUA para o mês de maio, totalizando 5,25 milhões de toneladas — um volume 5,01% maior que o registrado no ano passado e 1,37% acima do total de abril. Esse forte esmagamento eleva a demanda pelo grão internamente e estimula os preços, principalmente do óleo.

Por outro lado, as exportações americanas de soja sofreram forte queda na última semana, com embarques de apenas 215.803 toneladas na semana encerrada em 12 de junho, o que representa uma queda de 61,4% em relação à semana anterior e 36,7% abaixo do mesmo período de 2023. Os principais destinos foram Alemanha (58.284 t), Coreia do Sul (46.091 t) e México (41.147 t). Apesar dessa redução semanal, o volume embarcado da safra atual acumula aumento de 11,1% em relação ao ano passado.

Os estoques de óleo de soja também registraram queda expressiva, caindo 10,02% em relação ao mês anterior, para 1,37 bilhão de galões, e estão 20,34% abaixo do nível de maio de 2023, o que contribui para a valorização do produto. No segmento do farelo de soja, a cotação recuou 2,81%, fechando a US$ 283,7 por tonelada curta, pressionada pela menor demanda e aumento da oferta.


 

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