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Como está o desenvolvimento do feijão?

As condições climáticas continuam a ser uma preocupação


Foto: Canva

As atividades de manejo enfrentam dificuldades devido à alta umidade decorrente das chuvas e do orvalho, juntamente com temperaturas amenas predominantes durante o período, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), na quinta-feira (02/05).

As condições climáticas continuam a ser uma preocupação, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de doenças, com destaque para a antracnose, que encontra condições ideais para infecção. A área destinada à 2ª safra do feijão está estimada em 19.900 hectares, com uma produtividade projetada de 1.568 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a fase predominante é a de enchimento de grãos, com produtividades variando entre 1.500 e 1.800 kg/ha. Em Frederico Westphalen, apesar do bom desenvolvimento ao longo do ciclo, as chuvas recentes têm gerado dificuldades na colheita e podem afetar a qualidade do produto final. As lavouras estão distribuídas em várias fases fenológicas, com uma expectativa de rendimento de 1.760 kg/ha, representando um aumento de 6% em relação à expectativa inicial.

Já em Ijuí, a cultura está avançando rapidamente para o estágio de maturação, atingindo 36%, com uma colheita realizada em 7% das lavouras, com produtividade ligeiramente inferior a 1.900 kg/ha. Na região de Santa Maria, a colheita está próxima de 25%, enquanto na Quarta Colônia, em Nova Palma, a chuva excessiva está prejudicando a cultura, especialmente nas lavouras prontas para a colheita.

Em Soledade, a maioria das lavouras concluiu os manejos de prevenção de doenças fúngicas, mas algumas ainda estão em fase de enchimento de grãos. Observações indicam a presença de lesões por antracnose, o que pode resultar em perdas de peso e qualidade do grão. Algumas lavouras passaram por dessecação para uniformizar o processo de maturação. A produtividade média atual é de 1.500 kg/ha.

No mercado, o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica um aumento na cotação média da saca de feijão no Estado, passando de R$ 248,38 para R$ 257,63, representando uma elevação de 3,72%.

A colheita da 1ª safra de feijão já foi concluída no Rio Grande do Sul. A colheita obteve cerca de 25.264 hectares, com uma produtividade média de 1.930 kg/ha.

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