Clima ajuda milho subir na B3

A onda de calor e a cotação do dólar auxiliam contratos de milho a subirem na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta quarta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Diante de um dólar mais alto – R$ 5,172 na venda, com alta de 0,34%; traders estiveram de olho nas condições de desenvolvimento da safrinha, onde de acordo com meteorologistas, pode estar próxima mais uma onda de calor, em que é previsto baixa nas chuvas até o dia 2 de maio”, comenta.

“Já no mercado internacional, o tom das negociações foi diferente, em que o contrato maio/24 fechou o dia a US$ 4,37, com perdas de 5,25 pontos. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,73 apresentando alta de R$ 0,07 no dia, baixa de R$ 0,42 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,78, alta de R$ 0,11 no dia, baixa de R$ 0,21 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,12, alta de R$ 0,10 no dia e baixa de R$ 0,31 na semana”, completa.

Na Bolsa de Chicago a soja fechou em baixa com realização de lucros e redução na produção de etanol na semana. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,19 % ou $ -5,25 cents/bushel a $ 437,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,88 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 448,50”, indica.

“O mercado realizou lucros após 3 sessões em alta. A baixa demanda por etanol nos EUA também pressionou as cotações do cereal. Dados publicados nesta quarta pela Administração de Informação de Energia dos EUA mostraram que a produção média de etanol no país foi de 954 mil barris por dia na semana encerrada em 19 de abril”, conclui.