Confira como está o mercado do milho
A colheita avança no Paraná, mas as vendas seguem lentas
A colheita avança no Paraná, mas as vendas seguem lentas - Foto: Pixabay
A liquidez segue baixa com mercado gaúcho dependente do milho externo, segundo informações da TF Agroeconômica. “O milho remanescente é direcionado principalmente às granjas de ovos e ao consumo doméstico. As indicações de compra permanecem em R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. As pedidas para agosto variam de R$ 66,00 a R$ 70,00/saca”, comenta.
Margens apertadas para o produtor em Santa Catarina. “Em Campos Novos, os pedidos variam entre R$ 83,00 e R$ 85,00/saca, enquanto as ofertas das indústrias não passam de R$ 75,00. No Planalto Norte, as pedidas giram em torno de R$ 80,00, mas os compradores seguem limitados a R$ 71,00. A escassez de negócios e a margem apertada têm levado o produtor a reduzir investimentos para a próxima safra”, completa.
A colheita avança no Paraná, mas as vendas seguem lentas e a comercialização fica abaixo do esperado. “O mercado de milho no Paraná mantém baixa liquidez, com forte impasse entre compradores e vendedores. As pedidas giram em torno de R$ 76,00/saca FOB, chegando a R$ 80,00 em alguns casos, enquanto a indústria de rações oferece R$ 73,00 CIF, o que trava as negociações e impede uma retomada mais firme nas vendas”, indica.
A colheita avança lentamente e o mercado segue com baixa liquidez no Mato Grosso do Sul. “Em Dourados, por exemplo, os preços subiram levemente, assim como em outras regiões do estado, mas a movimentação comercial ainda é tímida. A retração de vendedores e compradores mantém o cenário sem avanços mais consistentes nas negociações”, conclui.
